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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

E a mulher?

Ao ler o livro “O Fio das Missangas”, de Mia Couto, percebe-se claramente uma crítica à sociedade machista, abordando o papel e a influência da mulher. O livro apresenta 29 contos, no qual destacaremos o conto “As três irmãs”, que mostra o cotidiano de três irmãs que tiveram o destino traçado por seu pai após a perda de sua esposa.
Quando a esposa de Rosaldo morreu, este resolveu se isolar de todo o mundo, carregando consigo suas três filhas, cada qual para suprir uma necessidade: saudade, frio e fome. Assim, selava o destino de suas filhas, porque a mulher não tem grande influência na sociedade, talvez fictícia do livro.
Ambas as filhas tinham dons maravilhosos, mas pouco aproveitados e valorizados porque estas já tinham perdido a alegria de viver. Mas quando a vida lhes resolve dar uma segunda chance, mais uma vez a grande influência do homem proveniente de uma sociedade machista acaba de vez por tirar o ânimo delas.
Para demonstrar seu ponto de vista o autor utiliza muitas figuras de linguagem, principalmente prosopopeia (ou personificação), perceptível em alguns trechos como “sotaque de outros pensamentos”, “brava natureza”, “impuros matos” e “gota engravidar”. Assim como comparação “[…] E foi como se a terra”, “[…] sobre o forno como a parteira” e sinestesia “borbulhar do sangue”.
O dialeto do autor é o português de Moçambique e por isso o texto possui algumas palavras escritas de forma diferente, como “húmido” e “tónicas”, mas pode-se entender claramente o texto.
Um dos jeitos mais utilizados para se criticar a sociedade é por meio das artes. Nesse caso, o autor valeu-se da literatura, um meio pacífico. Atualmente, a mulher já possui grande influência sobre a sociedade, sendo algumas delas, detentoras de cargos extremamente importantes.
A sociedade está mudando. Cabe a nós agora, desenvolver nossa mentalidade para que não haja mais preconceito em relação aos sexos.